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Anda! Volta lá, volta já.

 Série Anda! Volta lá, volta já.

Os desenhos da série Anda! Volta lá, volta já., tratam da inflexibilidade das coisas estáveis, o que não significa que não são transformadas, quando observadas por múltiplas visões.

 

O processo dos desenhos vieram a partir de anotações e rascunhos de minhas caminhadas pelas serras do Curral, do Espinhaço, da Moeda e da Piedade, buscando no mar de montanhas, que contornam a capital mineira, a noção de limite versus infinito.

 

As pedras desenhadas são apenas a face de uma serra fatiada. Estes desenhos têm como impulso, a perda do alento do poeta Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “Triste Horizonte” de 1976, onde o autor expõe sua escolha de jamais retorna à Belo Horizonte, a partir desta data, o que o fez, até sua morte em 1987, por sentir que o processo de descaracterização urbanística, social e política, era extremamente doloroso.

2018 - carvão e grafite sobre papel, dimensões variadas

Fotos  Élcio Paraíso

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